Empatia e Cooperação: a importância das habilidades socioemocionais no processo educacional

A escola busca trabalhar não somente as habilidades cognitivas dos alunos, mas também as socioemocionais. Dessas últimas, destacam-se a empatia e cooperação.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) as alocou na Competência Geral 9, assim explicada: “Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.

Empatia

Ter empatia é compreender o sentimento alheio pela perspectiva do outro, com atenção e tolerância.

Essa postura é enfatizada pela BNCC aos alunos, que inclui também outras virtudes:

Respeito
Saber escutar
Solução pacífica de conflitos
Diálogo
Abertura a pontos de vista diferentes

A Competência 9 tem o objetivo de desenvolver uma educação integral, voltada para o seu acolhimento.

Isso significa aprimorar os estudantes enquanto pessoas, com o intuito de despertar a vontade de promover os direitos humanos e agir eticamente.

Ademais, a empatia também acarreta confrontar atitudes que a anulam, como o preconceito e todo tipo de discriminação.

Cooperação

Os alunos são seres sociais e aprendem em aula, com o restante da turma.

Assim, a cooperação é fundamental para a aprendizagem: tanto com os outros alunos quanto com o professor.

A Competência 9 estimula a habilidade de atuar em grupo, com interações construtivas e seguindo regras de convívio social.

Logo, eles conseguirão atingir a aprendizagem colaborativa.

Estudar, em equipes, permite que aprendam uns com os outros, possibilitando o enfrentamento de desafios.

O desenvolvimento dessa habilidade de cooperação também será valioso no futuro, quando ingressarem no mercado de trabalho.

Diversidade

Como mencionamos, a empatia e cooperação têm como princípio a convivência com o diferente.

Os estudantes provêm de ambientes, culturas e realidades distintas, aspecto que pode promover um ambiente de aprendizagem enriquecedor. Cabe a eles respeitar e valorizar essa diversidade.

Isso os tornará protagonistas tanto da construção do conhecimento na aula quanto da demonstração de atitudes éticas fora dela.

A formação ética imbuída na Competência 9 dialoga muito bem com as Ciências Humanas (BNCC, pp. 357, 402, 570).

Uma maneira de você trabalhar a empatia e a cooperação com os seus alunos é organizar uma visita pedagógica a alguma comunidade “marginalizada” ou propor rodas de conversas sobre temas referentes a minorias, historicamente, discriminadas e afligidas pela desigualdade social.

O conhecimento poderia relativizar costumes e desnaturalizar condutas que violam os direitos humanos, demonstrando mais empatia com o próximo. Além disso, perceberiam a necessidade de cooperação para solucionar problemas complexos.

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