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Olá, professores! Hoje vamos conversar um pouco sobre um conceito que tem permeado importantes discussões na área da Educação nessa nova era em que estamos vivendo, denominado de Lifelong Learning. 

Esse termo pode ser traduzido como o aprender ao longo da vida e, em adição, traz em seu bojo uma nova perspectiva de aprendizagem que leva a uma mudança de paradigmas, rompendo com modelos tradicionais de educação que estamos acostumados.

Estamos hoje numa sociedade que já deixou de ser apenas uma aldeia global para ser tecnológica, digital e absolutamente disruptiva.

Nesse lugar, sem fronteiras, tem exigido de cada um multiespecialidades; há um rompimento com paradigmas tradicionais postos, uma vez que as inovações tecnológicas, a exemplo da Inteligência Artificial, têm alterado os modos de gestar em qualquer corporação seja educacional ou não, além de alterar as condições do ser humano se colocar no mundo.

Assim, na área de educação, não estamos dizendo que se faz necessário a troca de uma lousa por um quadro digital, é muito mais do que isso, o que está em jogo é uma ruptura de paradigmas, é a própria noção de conhecimento de um mundo em constante mudança.

Nesse lugar, portanto, a busca do conhecimento, da formação exigirá de todas e todos um processo contínuo de aperfeiçoamento, sob uma nova ótica, não mais vinculada as super especialidades, pelo contrário, exigirá cada vez mais um sujeito múltiplo que para além das habilidades técnicas de uma área específica, chamadas de hard skills, precisará desenvolver competências e habilidades denominadas de soft skills que são subjetivas, consideradas fundamentais para ser e atuar no mundo.

Habilidades como criatividade, persuasão, colaboração, adaptabilidade, gestão de tempo, dentre outras.

Nesse novo cenário, o sistema educacional precisa se reinventar, entrar de fato na chamada era da educação 4.0, que possui um vínculo direto com a inovação e tecnologia.

O sistema educacional como um todo precisa de uma cultura da aprendizagem inserida em suas propostas pedagógicas e diríamos que é mais do que isso, para dar conta de romper com os moldes tradicionais, vinculados a educação 2.0, centrada na transmissão de conhecimento.

Os gestores educacionais deverão criar uma máquina de engajamento para que os profissionais da educação, especialmente, o professor, que é o principal agente de transformação desse espaço, sintam-se despertados para a inovação, para a tecnologia, para a transformação que a educação tem exigido.

Afinal de contas, estamos diante da era digital, aqui, as pessoas estão frente a um contexto imprevisível, conectado, não-linear.

Por isso, sob esse contexto, a mudança não é apenas de um determinado conhecimento, mas também na forma como se gera e se utiliza o conhecimento.

É uma mudança em todo o sistema e nele a Educação continuada não é mais uma escolha, ela é vital.

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