Transformação na educação com metodologias ativas

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Olá, Professor e Professora! Hoje vamos fazer algumas reflexões sobre educação e inovação, com foco na transformação na educação por meio das metodologias ativas.

Quando o acesso à informação era algo considerado difícil, fazia sentido a utilização dos métodos tradicionais, que priorizavam a transmissão de informações pelos professores.

Com a era digital e tecnológica e considerando o dinamismo da geração do século XXI, há muito tempo já se percebe a necessidade de superar a educação bancária, tradicional e de focar a aprendizagem no aluno, numa relação dialógica.

É preciso dizer que muitos segmentos da educação já compreenderam a necessidade de romper com o conservadorismo das práticas pedagógicas acríticas.

Nesse sentido, vem ocorrendo nos setores públicos e privados uma busca de alternativas capazes de atender as demandas dos estudantes do século XXI, que não mais aceitam um modelo vertical, uniforme e até autoritário de aprender.

Acreditamos que esse movimento de buscas de alternativas e de perspectivas de uma educação inovadora se intensificará muito à medida que a sociedade tecnológica e digital se transforma, avança e exige novos rumos da educação, com modelos educacionais mais inovadores, modelos inovadores disciplinares e ensino híbrido.

De acordo com Moran (2015), as instituições educacionais atentas a tais mudanças escolhem dois caminhos: um com mudanças progressistas, mais suaves, que mantêm o modelo curricular predominante disciplinar, porém priorizam o protagonismo do aluno, com metodologias ativas, a exemplo do ensino por projetos interdisciplinar, do ensino híbrido ou sala de aula invertida.

O outro caminho, com mudanças profundas e amplas, propõe modelos mais inovadores, disruptivos, sem disciplinas, que redesenham todo o projeto pedagógico, os espaços físicos e as metodologias que são desenvolvidas com atividades, jogos, problemas e muitos desafios, considerando o ritmo e a necessidade de aprendizagem de cada aluno, bem como a aprendizagem em grupos e projetos, sob a supervisão de professores orientadores.

Nesse contexto, o autor Moran (2015) enfatiza sempre que o ensinar e o aprender acontecem, necessariamente, numa interligação simbiótica, profunda e constante entre o mundo físico e o mundo digital, considerando que a tecnologia traz a integração de todos os espaços e tempos, como uma sala de aula ampliada, que se mescla e hibridiza continuamente.

Assim, não tem como mais afirmar que a educação formal acontece somente no espaço físico da sala de aula, pois é evidente que está ocorrendo de forma híbrida, misturada.

Ou seja, ela ocorre nos múltiplos espaços do cotidiano do estudante, com muita interlocução com os espaços digitais.

Com as tecnologias móveis e com a necessidade de interlocução digital, diante do protagonismo do estudante na construção do conhecimento, o professor não pode ficar inerte às necessárias mudanças no processo de ensino e aprendizagem.

Como não perceber que a mescla entre sala de aula e ambientes virtuais é fundamental para abrir a escola para o mundo e para trazer o mundo para dentro da escola?

As metodologias ativas favorecem o avanço da integração cognitiva e da reelaboração de novas práticas de ensino próximas da vida, pois quanto mais se aprende próximo da vida, mais de avança!

É tempo de travessia e de transforma (ação)!
A prática pedagógica inovadora não espera o futuro, ela é do aqui e agora!!!
Então, vamos inovar?
Transformação!

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Referências

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Campinas: Papirus, 2014.

_____________.Mudando a educação com metodologias ativas. In Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II]Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.).PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015

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