Por que ensino remoto? [vídeo]

Olá, professor e professora! A pauta de hoje é o Ensino Remoto.

A educação nunca teve que ser tão inovadora!

Especialistas afirmam que está sendo a transformação digital mais rápida que se tem notícia num setor inteiro e ao mesmo tempo. Escolas e IES têm se reinventado.

Estamos aprendendo a fazer um outro tipo de gestão e tendo que experimentar um ciclo de construir, testar, aprender, ajustar a cada aula, a cada projeto, a cada semana e a cada desafio que se apresenta.

Com a suspensão das aulas devido à pandemia da Covid-19, as instituições de ensino estão tendo a necessidade de se reinventar.

Estamos presenciando a necessidade de ressignificar os processos de ensino, construindo novas perspectivas para a educação brasileira.

Pensar que antes as escolas não permitiam o uso de celular ou não compreendiam o uso do celular como uma ferramenta significativa para a prática pedagógica de aprendizagem ativa, interativa e criativa.

A mudança exigiu adaptação rápida por parte dos professores, das instituições, dos gestores e da família.

São muitos os debates e questionamentos: os professores estão preparados para atuar além do formato tradicional?

Para fazer um bom currículo de ensino remoto, basta transferir o conteúdo do modelo presencial para o ambiente virtual?

A educação remota é a pauta do momento!

Faz-se necessário agora buscar o entendimento da diferença entre ensino remoto e ensino a distância. E buscar a forma adequada de aplicação!

Os princípios do ensino remoto atualmente utilizados seguem os mesmos da educação presencial, assemelhando-se a EAD somente no que se refere a uma educação mediada pela tecnologia.

Chamar o ensino remoto de EAD não condiz com a ciência da educação e nem com as teorias educacionais.

Na educação a distância existem, além dos aparatos tecnológicos, o acompanhamento de tutores de forma atemporal, carga horária diluída em diferentes recursos midiáticos e atividades síncronas e assíncronas.

Tais ações não são exatamente o que vêm acontecendo no ensino remoto.

Não estamos fazendo ensino ou educação a distância. Estamos praticando um Ensino Remoto Emergencial.

Se anteriormente alguns profissionais da educação acreditavam que o modelo on-line não iria impactar o quadro educacional em que estamos inseridos, agora eles precisam repensar tal convicção.

O maior desafio do ensino remoto recai sobre os professores, pois como adaptar os conteúdos, as dinâmicas de sala, as aulas expositivas e os processos de avaliações?

Como manter os estudantes estimulados e engajados?

As instituições de ensino estão sendo obrigadas a investir em ferramentas de ensino on-line.

É fato que a educação digital vai avançar muito!!

O fechamento das instituições de ensino, devido à pandemia, acelerou a adoção de metodologias e ferramentas digitais.

Centenas de escolas e instituições de ensino superior passaram a usar os ambientes virtuais para garantir a aprendizagem dos alunos. É um legado que tende a ficar.

O sucesso desse modelo, no entanto, depende de uma questão de equidade, de estarmos também muito atentos às questões de igualdades sociais.

Ensino Remoto está sendo a oportunidade de a instituição de ensino criar, experimentar, inovar e se reinventar.

Este é um desafio imenso, um trabalho intenso, mas é a única opção. É a única opção que temos para ensinar.

Alguns especialistas apresentam o termo Ensino Remoto Emergencial como uma mudança temporária da entrega de instruções para uma forma alternativa de ensino, devido a circunstâncias da pandemia, que implica o uso de soluções de ensino totalmente remotas que, de outra forma, seriam ministradas presencialmente ou como aprendizagem híbrida.

O fato é que a educação vivencia um processo de grande ressignificação, reinvenção, colaboração, aprendizagem e maturidade das equipes.

Tudo isso será um imenso legado!

Com todo esse aprendizado, o ensino remoto tem nos ensinado a ser uma escola que experimenta, que inova, que acredita no protagonismo do estudante, na parceria da família, que se aproxima da realidade e dos projetos de vida dos estudantes e que é possível construir uma escola com aprendizagem criativa, projetos de vida, aprender a partir da resolução de problemas e de aprendizagem baseada em projetos, que estejam em acordo aos anseios e sonhos desta geração do século 21.

Agora, passando de ensino remoto emergencial para o ensino remoto intencional, estamos tendo também a oportunidade de repensar um sistema educacional mais horizontal, colaborativo, adaptativo, flexível e principalmente equitativo.

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