Um dos modelos do ensino híbrido que se destaca pela facilidade de uso é a rotação por estações.
Nesse modelo, a sala de aula é organizada em estações de trabalho e a turma é dividida em pequenos grupos que se revezam pelas estações de acordo com um tempo determinado pelo professor.
Recomenda-se que pelo menos uma das estações seja de aprendizagem on-line.
O professor poderá planejar uma variedade de atividades articuladas a suas metas de aprendizagem a partir de roteiros que ficarão em cada estação.
O planejamento das atividades para cada estação deve-se priorizar metodologias mais ativas como resoluções de problemas, games, atividades on-line, simulações, criação, sínteses, análises textuais a partir de uma variedade de recursos como vídeos, leituras, textos, jogos, etc.
Veja que esse processo favorece a personalização do ensino, considerando que os estudantes aprendem de maneiras diferentes.
Essa é uma ótima oportunidade para o professor criar uma sala de aula envolvente e uma aprendizagem autônoma dos alunos.
Além disso, o professor acompanha como os estudantes aprendem e podem personalizar melhor as suas aulas seguintes.
Nessa abordagem, o professor atua como um colaborador, mediando e estimulando as discussões, o trabalho colaborativo, monitorando de perto o progresso dos alunos em um processo mais flexível, criativo e orientador.
Essa prática didática pode ser implementada mesmo durante o ensino remoto por meio de ferramentas digitais disponíveis gratuitamente para professores e alunos, como Google Docs, Google Apresentações, Padlet, entre outros.
Seguindo os mesmos passos das rotações presenciais, o professor seleciona uma ou mais ferramentas digitais e cria as estações virtuais pelas quais os alunos irão revezar no desenvolvimento das atividades.
Nesse caso, também, os professores podem dar feedback em tempo real aos alunos entrando nas estações virtuais.
Um das dimensões mais importantes dessa prática didática, seja presencial ou on-line, é a possibilidade de criar um ambiente para o desenvolvimento de competências socioemocionais.
Os alunos constroem relacionamento de confiança, trabalho em equipe, competência comunicativa, colaboração, criatividade, entre várias outras habilidades essenciais para progredir nos estudos e se adaptar às mudanças cada vez mais exigentes do século XXI.
