A Cultura Digital ocasionou importantes transformações no mundo e ainda o faz.
De fato, a nossa sociedade funciona por causa da tecnologia.
É por isso que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) designou a Cultura Digital como a Competência Geral 5.
Veja na íntegra:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.
Cultura Digital e Escolar
Primeiramente, a Cultura Digital é atrativa aos jovens e de fácil acessibilidade.
Contudo, no que cabe à escola, é importante que ela não abandone as formas tradicionais de letramento, como a escrita e a oral.
O incentivo ao letramento digital deve vir para somar aos métodos pedagógicos, com o objetivo de tornar o aluno fluente em tecnologia.
Dominar a Cultura Digital é também conhecer os seus meios de processamento, distribuição, armazenamento e codificação das informações.
Manuseio consciente
A Cultura Digital difere em parte da escolar pois privilegia o imediatismo, a popularidade e a “viralização” de informações, nem sempre fidedignas.
A escola deve participar desse debate.
Você tem de educar os seus alunos a fazerem um uso consciente dessas tecnologias.
Isso remete ao conceito de curadoria.
Os alunos não podem simplesmente consumir um conteúdo.
É fundamental que reflitam sobre o seu sentido, problematizem a sua origem e questionem a sua veracidade.
A Competência 5 os estimula a buscar essa informação criticamente nos meios digitais, considerando que a tecnologia contém perigos aos quais eles devem atentar.
Dessa forma, eles poderão trabalhar a cultura digital eticamente, compromissados com os direitos humanos.
Protagonismo e autoria
A Cultura Digital tem uma imensa influência na sociedade.
Assim, a Competência 5 convida os estudantes a protagonizarem esse processo.
Note que eles não são somente consumidores dessas informações digitais.
Eles são produtores.
Assim, eles são instigados a utilizar essas tecnologias para discutir e resolver os problemas relevantes do seu entorno, com raciocínio lógico e pensamento computacional.
Isso significa ter criatividade para criar e alterar conteúdos que tenham consequência sobre as suas vidas.
Logo, isso requer uma utilização criteriosa dos instrumentos multimídia da cultura digital.
Outra implicação é a necessidade que a escola tem de incentivar a tomada de decisões complexas por parte deles, tanto individualmente quanto colaborativamente.
A Competência 5 em sala de aula
Enfim, apesar de transversal, a Competência 5 dialoga melhor com o campo das Linguagens (BNCC, pp. 65, 87, 490).
Sugerimos para você utilizar a ferramenta Google Classroom para trabalhá-la na aula.
Com ela, você terá um ambiente virtual no qual eles postarão e editarão diversos tipos de conteúdo, além de compartilhar opiniões no fórum (saiba mais sobre esse tipo de metodologia aqui na Professus21).
Equipe Professus21
Imagem: Educação foto criado por freepik – br.freepik.com
Leia também:
