Laboratório rotacional: conheça essa forma de ensino híbrido

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O ensino híbrido é uma das principais tendências na área da educação em todos os níveis de ensino.

Trata-se, em linhas gerais, de um misto de aulas de modo on-line e presencial, ou seja, os educadores passam a ter as tecnologias como aliadas no processo de ensino-aprendizagem.

Hoje, é inegável o avanço das tecnologias e como essas vêm mudando nosso estilo de vida. 

Assim, a escola, como espaço do saber e da transformação social, precisa se alinhar a esse novo paradigma.

Por isso, neste post, você vai ver sobre a rotação de laboratório, um modelo de ensino que promete trazer ao processo de ensino algumas mudanças positivas.

Vejamos:

O ensino híbrido e a rotação de laboratório

Trata-se de uma estratégia pedagógica que utiliza práticas de ensino mediadas pela tecnologia e atividades mediadas pelo professor. 

Dentre as práticas de ensino híbrido, temos a rotação por estações, a sala de aula invertida, a rotação individual, o laboratório rotacional, dentre outras práticas.

Na rotação de laboratório ou laboratório rotacional os alunos revezam em grupos ou, individualmente, em atividades planejadas pelos professores.

O ensino tradicional precisa ser revisto, uma vez que o aluno há tempos deixou de ser um elemento passivo no processo de ensino, até porque cada aluno aprende de um modo diferente e individualizado.

Trata-se, portanto, de uma disrupção em relação às práticas tradicionais de ensino, o engajamento do aluno se eleva e ele vira protagonista de sua própria aprendizagem, que tende a ser mais elevada devido sua imersão no processo.

Com essa metodologia, o tempo para a realização das tarefas é definido pelo professor.

Dentre os benefícios dessa prática, a atuação do docente é otimizada, de modo que ele possa direcionar seus esforços para momentos que demandem maior intervenção dele.

Escola foto criado por prostooleh – br.freepik.com

Como colocar em prática o modelo de laboratório rotacional

Primeiramente, é preciso conhecer os recursos tecnológicos disponíveis na escola, bem como o suporte em informática que a escola oferece, uma vez que alguns professores ainda não se sentem à vontade ao usar as tecnologias.

Nesse modelo, cada ambiente de ensino possui seu objetivo, mesclando atividades on-line e offline, sempre abordando o mesmo tema de aula. 

O professor divide a turma em grupos, os quais são colocados em ambientes diferentes.

Como a turma é dividida, ele fica mais disponível para acompanhar mais de perto o desenvolvimento dos alunos.

Assim,  poderá planejar a atividade a ser realizada nos laboratórios da escola e o  estudante deve entregar uma produção, geralmente no final da aula.

A forma de envio dos trabalhos deve estar clara para os alunos, seja por meio do ambiente virtual de aprendizagem, e-mail ou aplicativos como WhatsApp. 

Os tipos de trabalhos vão desde games educativos, exercícios práticos, vídeos explicativos e outras atividades de laboratórios.

O professor precisa avaliar as dificuldades e avanços dos seus alunos, com frequência.

Enfim, essa metodologia de rotação de laboratório ou laboratório rotacional está entre as metodologias ativas de ensino tão debatidas atualmente, em virtude das transformações sociais que nossa sociedade vem assistindo.

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Imagem: Escola foto criado por pch.vector – br.freepik.com

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