Hoje, inovar nas práticas pedagógicas em sala de aula é um imperativo.
Por isso, a metodologia de rotação individual, que é um dos modelos de ensino híbrido, pode ser uma possibilidade.
Trata-se de uma metodologia de ensino que está dentro das metodologias ativas e que envolve o formato on-line e presencial.
É um método que possibilita motivar os alunos na absorção de conteúdos e ainda estimula o uso das tecnologias e autonomia na resolução de problemas ou desafios.
Neste post, você vai ver mais a respeito da metodologia de rotação individual, o que pode trazer melhor engajamento para os alunos em sala de aula, além de facilitar o processo de ensino-aprendizagem.
Vamos lá!
O que é a rotação individual?
Trata-se de uma metodologia inserida dentro do ensino híbrido, na qual parte da aprendizagem ocorre na sala de aula e a outra parte, dentro do espaço on-line.
Desse modo, cada aluno recebe um roteiro de atividades que deve ser cumprido durante a sua rotina escolar.
Nesse caso, a agenda de atividade do aluno é individual e customizada de acordo com as suas necessidades.
São características desse modelo:
- Um mix de estratégias de ensino presencial com o formato on-line;
- Personalização do ensino para melhor atender as necessidades de aprendizagem dos alunos;
- O aluno passa a ser o protagonista no processo de ensino;
- O professor em vez de transmissor do conhecimento, passa a ser um mediador.

Outros modelos de ensino híbrido
Sala de aula invertida:
Nesse modelo, o aluno aprende o conteúdo básico em casa, por meio de atividades on-line.
Assim, os alunos voltam para o encontro com o professor munidos de novos conhecimentos.
Nesse caso, reserva-se para o espaço escolar, a socialização do conhecimento, resolução de atividades, entre outras propostas.
Rotação por estações:
A ideia é dividir a turma em grupos (estações de aprendizagem).
Os alunos são colocados nas estações e, ao mesmo tempo, revezam nessas estações no sentido de resolver problemas/ situações em cada uma delas.
Os alunos são protagonistas na construção de suas aprendizagens.
Flex:
Aqui os alunos recebem roteiros ou atividades via plataforma on-line e realiza atividades em certo período de tempo.
O professor tem o papel de tutor e as atividades são na forma individual ou coletivas online.
Virtual enriquecido:
Nesse modelo, o aluno tem todas as disciplinas ofertadas on-line e vai para a escola uma ou duas vezes por semana para realizar projetos e discutir o que foi aprendido ou estudado on-line.
Esses dois últimos modelos são considerados mais disruptivos, possuindo uma organização mais incomum no Brasil.
Para Fernando Mello Trevisani, pesquisador educacional, o ensino híbrido proporciona um modo de trabalho mais interessante e motivador para professor e alunos, e o docente consegue acompanhar mais de perto os alunos no processo de aprendizagem.
Hoje, os professores são guias no processo de aprendizagem que orientam e estimulam os alunos a utilizarem a internet e outras tecnologias, o que pode trazer mais motivação para os alunos que estão cansados de metodologias tradicionais de ensino.
Se este artigo foi útil para você, compartilhe com os seus colegas.