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A competência comunicativa aparece como uma das dez competências fundamentais a serem desenvolvidas no espaço escolar pela nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

Essa capacidade, embora esteja sublinhada nesse documento, aparece também em outros documentos oficiais da educação brasileira como uma habilidade essencial, vinculada, principalmente, à área de linguagem.

Entretanto, o trabalho com a  oralidade ainda não alcançou o mesmo status que a leitura e a escrita. Muito raramente, aparece sistematizado como uma habilidade importante a ser desenvolvida ao longo do ensino básico.

Muitas vezes, quando a escola dedica-se ao trabalho com essa competência, este reduz-se, normalmente, às aulas de Língua Portuguesa e Literatura.

No entanto, deveria ser um trabalho de todas as áreas, dada a importância desta para o desenvolvimento do pensamento e de um entendimento mais profundo de quaisquer questões impostas ao aluno.

A nova BNCC, em essência, propõe que o trabalho com a competência comunicativa  alcance todas as áreas do saber, tornando a sala de aula um espaço mais dialógico.

Um espaço em que os nossos jovens desenvolvam a confiança de falar, de argumentar, de se posicionar, de articular os seus pensamentos.

Exemplo de quem já faz

A School 21 é uma escola pública localizada em um bairro na periferia  da cidade de Stratford, em Londres.

Essa escola oferece uma educação centrada no aluno por meio de um ensino baseado em três vertentes centrais: aprendizagem baseada em projetos, competências socioemocionais e competência comunicativa.

Com a competência comunicativa, o foco é de fato no desenvolvimento da oratória, que é pensada indissociável da leitura e da escrita pela escola. 

A School 21 acredita que a capacidade de falar bem é um dos maiores indicadores para uma criança prosperar nos estudos e na vida adulta, por isso parte do ensino de habilidades eficazes para falar em público.

Dentro das atividades, eles produzem diretrizes para dar subsídios aos alunos para a realização de conversas produtivas, como:

• o uso de um modelo de temas estimulantes ou TED talks para auxiliar os alunos a estruturar os seus discursos;
• apresentação de portfólio em que os alunos contam sua história de aprendizado para o público;
• exibição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos a toda a comunidade escolar no qual os alunos atuam como guias turísticos dos convidados, e explicam ao público o pensamento que está por trás do trabalho que ele realizou.

Nessa instituição, o processo de desenvolvimento dessa habilidade perpassa por uma sistematização que é dividida em quatro aspectos distintos.

Eles auxiliam o aluno a aprender as características relacionadas ao ato de discursar e ao professor como lançar mão de métodos para ensinar sobre o discurso.

Vejamos:

Diretrizes para o desenvolvimento da competência comunicativa da School 21

Esses aspectos, portanto, norteiam o trabalho dos professores ao desenvolvimento de atividades que ampliam a capacidade comunicativa dos alunos.

Isso possibilita um processo de ensino e aprendizagem que toma como ponto de partida o protagonismo estudantil.

É tempo de travessia e de transforma(ação)!
A prática pedagógica inovadora não espera o futuro, ela é do aqui e agora!!!!
Então, vamos inovar?

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Leia também: Escola inovadora: School 21 de Londres

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